domingo, 24 de julho de 2016

A educação de nossos filhos e netos

Há décadas os socialistas dominam o ensino no Brasil. Até aqui, nenhuma novidade. Mas como introduziram a doutrina maldita sem encontrar reação?

"No Brasil, sobretudo a partir dos anos 1980, a teoria de aprendizagem que serviu de fundamento para a educação pública e, posteriormente, também para a privada foi o construtivismo, concebido por pedagogos como Lev Vygotsky e Paulo Freire."  (Como educar seus filhos)
Lev Vygovsky

Quem foi Lev Vygovsky?  Foi um professor de literatura  interessado em psicologia, natural de Bellarus, na época parte do Império Russo.


Tendo vivido a Revolução Russa de 1917, bem como estudado as obras de Karl Marx e Friedrich Engels, a partir das proposições teóricas do materialismo histórico, propôs a reorganização da Psicologia, antevendo a tendência de unificação das Ciências Humanas no que denominou como "psicologia cultural-histórica".
(Wikipédia)


Paulo Freire

E Paulo Freire? Brasileiro, de Recife, marxista, autor de "Pedagogia do Oprimido". 

Não é necessário uma biografia completa desses dois para entender o que "ensinaram" às nossas crianças nas últimas décadas.

E construtivismo, o que é?


Há tantas definições de construtivismo quantas são as cabeças dos construtivistas. É praticamente impossível colocar-se de acordo sobre o que é o construtivismo em educação ou em pedagogia, porque o próprio fundamento da abordagem construtivista é flutuante e instável.

O construtivismo, um termo guarda-chuva, pode abrigar qualquer coisa.

Que evidências temos a respeito dos impactos educacionais e dos resultados de aprendizagem produzidos por ações e práticas da abordagem construtivista?

Uma teoria desenvolvida e experimentada pelo grande mestre de xadrez e psicólogo cognitivo Adriaan de Groot, buscando responder quais são os mecanismos cognitivos postos em operação pelos grandes mestres ao jogarem xadrez, lança uma luz sobre a questão:
Adrianus_Dingeman_de_Groot

Ele fez uma experiência muito célebre: apresentou tabuleiros de xadrez com jogadas em posições típicas, respeitando as regras do jogo. Mostrou então esses padrões de posições de repetições a 
experts e novatos. Depois de apresentá-los por alguns segundos, fez um teste para ver se as pessoas se lembravam dos padrões que haviam visto. Como resultado, ele obteve que, no caso da apresentação de padrões de posicionamento das peças que respeitavam as regras, os experts participantes da experiência foram muito superiores em relembrar os diversos quadros de posição apresentados, ao passo que os novatos falharam rotundamente.

Posteriormente, de Groot fez outra experiência em que mostrou padrões aleatórios de distribuição das peças a experts e novatos, fazendo depois o teste da memória dos padrões apresentados. Nesse segundo teste não houve diferença significativa.

Como interpretar os resultados dos dois experimentos? Aprende-se melhor e se resolve melhor os problemas quando se tem um padrão no qual encaixar os dados. 

Portanto, antes de desenvolvermos capacidades e habilidades, é importante acumularmos conhecimentos e informações e, pouco a pouco, encaixá-los nos padrões que vão se estruturando no cérebro. Mas o construtivismo indica o caminho contrário ao pretender que a “cultura” da criança modele seu desenvolvimento cognitivo e que ela faça reflexões críticas antes mesmo de ter adquirido conhecimentos.

Todas as proposições e equacionamentos elaborados pelo construtivismo – tal qual utilizado na educação – fracassam teórica e praticamente ao tentar explicar o problema do aprendizado. 

Não há nenhuma teoria experimentada e sólida que dê guarida às formulações construtivistas.

O mais célebre experimento prático em pedagogia foi realizado nos EUA como parte do projeto Follow Through, em que ficou cabalmente provado que abordagens, procedimentos e materiais de ensino que seguem o equacionamento instrutivista geram mais aprendizado em tempo menor e a um custo cognitivo menor do que as abordagens construtivistas. Isso está cabal e definitivamente demonstrado no campo empírico com crianças reais, em salas de aulas reais, com professores reais.

Infelizmente, nossos educadores não estão habituados a trabalhar com evidências científicas.

Fontes: Wikipédia e Como Educar seus Filhos (http://comoeducarseusfilhos.com.br/)

Nenhum comentário:

Postar um comentário