domingo, 10 de julho de 2016

Intervenção Militar - Porque não acontece?

Porque a Intervenção Militar, tão solicitada nas redes sociais não acontece?

Vamos por etapas:
1) As forças Armadas "não podem" dar um golpe! Ponto.
2) Uma intervenção requer "solicitação" de um dos Poderes ou do povo.
3) Houve solicitação? Não!
4) Olhemos a maior manifestação ocorrida no país: pouco mais de dois milhões de pessoas (1% da população); a maioria solicitando o afastamento da presidente, ou seja, deixa tudo como está. Só troquem a mobília de lugar.
5) Os intervencionistas representam pouco mais de 0,5% da população.


Frequentemente surgem comparações com a Venezuela. Comparações inválidas. Vejamos porque:

1) Em 2002 houve Intervenção Militar na Venezuela, executada pelas Forças Armadas apoiadas pela polícia Metropolitana, empresários e parte "significativa" da população contrárias a expansão comunista.
2) O novo governo, do presidente Pedro Carmona, foi reconhecido pelos Estados Unidos e a Espanha.
3) A imprensa livre "toda" apoiou o novo governo.
4) Porém, generais comunistas fieis a Chavez, uniram-se à Guarda Bolivariana para reagir.
5) A maioria da população, beneficiária dos "programas sociais" (bolsa família de lá), sindicatos e "outras organizações" montadas por Chavez (equivalentes de MST, MTST, etc), foram às ruas protestar e (é claro) promover vandalismo.
6) Percebendo a iminente guerra civil (parte final do projeto comunista) os militares recuaram e devolveram Chavez ao poder.
7) Com poderes absolutos este sentiu-se a vontade para perpetuar perseguições. Emissoras de rádio e TV passaram ao controle do governo, empresários (muitos conseguiram) deixaram o país e os generais foram substituídos (ignorando a carreira) por gente fiel ao ditador.
Concluindo: horas depois da Intervenção a filha de Chavez ligou para Fidel Castro pedindo ajuda.

Aqui, o povo (esmagadora maioria) não está interessado em mudar o sistema. 
Arena, Porto Alegre

A mídia apóia o governo. A Dilma caiu por incompetência e não foi deposta pela oposição mas pelos seus pares. Só ela não entendeu.

O projeto comunista continua calmamente. Temos que admitir que aqui, diferentemente da Venezuela, há inteligência na implantação do processo. A maioria ainda não percebeu. Lá houve truculência que provocou reações.

Tem-se como fato que as universidades produzem a elite. E elas são, quase totalmente (90% ou mais) comunistas. É questão de tempo.
UFRJ

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